Agrigoroaie Mircea từ Łobżany, Poland

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05/19/2024

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Agrigoroaie Mircea Sách lại (10)

2018-05-27 14:31

Truyện Kinh Dị Chọn Lọc - Luật Nhân Quả Thư viện Sách hướng dẫn

Sách được viết bởi Bởi: Lê Kỳ Nam

Li com bastante interesse o mais recente livro de Mário Vargas Llosa, o prémio Nobel da literatura deste ano. Não só porque sou admirador de Vargas Llosa, mas também porque O Sonho do Celta, é esse o título, aborda a vida de Roger Casement, um dos heróis do nacionalismo irlandês e da independência do Eire. Sou, desde há anos, muito interessado pela biografia de Casement. O que primeiro me chamou a atenção na sua biografia foi o facto de ter sido cônsul de Inglaterra em Lourenço Marques, ainda no século XIX, mas o que me fez realmente interessar foi a sua vida extraordinária: pioneiro dos direitos humanos, denunciou, consecutivamente, as condições esclavagistas com que eram tratados os indígenas empregados pelas grandes companhias exploradoras da borracha, primeiro no Congo, onde teve de afrontar o poder e a popularidade de Leopoldo II, e depois na Amazónia peruana. Estes trabalhos valeram-lhe um título outorgado pela coroa britânica, que chegou numa fase em que Casement estava muito envolvido com o nacionalismo irlandês, cuja submissão colonial a Inglaterra não era, na sua opinião, diferente das outras formas cruéis de colonialismo que conheceu em África e na América do Sul. Durante a I Grande Guerra Roger Casement envolveu-se com a Alemanha no sentido de coordenar um ataque simultâneo a Inglaterra, o que lhe valeu uma acusação de traição. Foi preso quando desembarcava de um submarino alemão nas costas da Irlanda, julgado, e executado através de enforcamento na cadeia londrina de Pentonville. A sua condição de homossexual, e o facto de anotar todos os seus encontros sexuais num diário que foi encontrado, e usado, pelos ingleses, acrescentou infâmia à injúria, e Roger Casement, apesar de ter morrido em 1916, na sequência da revolta da Páscoa, em Dublin, apenas nos anos 60 viu o seu nome reabilitado como herói do nacionalismo irlandês. Quanto à obra de Vargas Llosa, trata-se de uma biografia romanceada, mais do que de um romance biográfico. Ou seja, o livro é sobretudo fruto de uma investigação sobre Roger Casement, e sobre as causas e campanhas em que esteve envolvido. Percebe-se que, mais do que a biografia do irlandês, o que interessou ao escritor peruano foi a reflexão que a sua biografia possibilitou sobre o colonialismo europeu de finais do século XIX princípios de XX, e o facto de as elites europeias se suportarem sobre o horror da exploração das riquezas mas sobretudo das populações dos territórios colonizados. O que não admira, sabendo-se que Llosa é um peruano (e parte substancial do livro tem, como já referi, por cenário a Amazónia peruana) que vive na Europa, e para mais é um escritor que nunca deixou de ter uma forte intervenção política, seja através do discurso seja mesmo da acção. Mas o facto de isto ser assim não impede Llosa de tratar com generosidade, dignidade e respeito a personagem de Roger Casement, traçando dele um perfil feito de gosto de aventura, de vocação de mundo, e de um profundo humanismo. Além disso trata com sentido e bom gosto a questão da homossexualidade, sem a escamotear e sem a diabolizar. A propósito deste aspecto vale a pena referir que um dos pontos mais controvertidos acerca da biografia de Casement tem a ver com a autenticidade dos chamados 'black diaries', precisamente o conjunto de diários em que Roger Casement apontava os seus encontros sexuais, com a mesma secura de linguagem que usava nos 'white diaries', os seus apontamentos sobre as campanhas humanitárias em que participou. A forma como as autoridades inglesas utilizaram o diário para denegrir o carácter de Casement e desencorajar as campanhas que foram feitas a favor da comutação da pena capital, levaram a que muitos defendessem que se tratava de um documento forjado. Apenas recentemente foi estabelecida a sua autenticidade, que Vargas Llosa aceita, mas defendendo que a maior parte dos relatos não passavam de fantasias: Casement escrevia, não sobre o que de facto tinha acontecido, mas sobre o que ele gostava que tivesse acontecido. É interessante, porque esta teoria de Llosa transformaria os diários numa espécie de literatura erótica avant la lettre. Não sendo defraudadas as expectativas quanto à aproximação à biografia de Roger Casement, o livro de Vargas Llosa está, todavia, sempre mais perto do ensaio do que do romance. Mesmo nas partes em que o escritor mais descola da verdade factual, como as reconstruções dos encontros na prisão, enquanto aguarda a execução, e que são capítulos mais curtos que o livro vai entremeando com aqueles em que se reconstrói o biografia de Casement, mesmo nessas partes a escrita está longe do fulgor literário que, por exemplo, transforma As Travessuras da Menina Má num romance inolvidável.

2018-05-27 17:31

Bên Kia Đường Có Đứa Dở Hơi Thư viện Sách hướng dẫn

Sách được viết bởi Bởi: Wendelin Van Draanen

Obviously, by the grade I gave it, you can tell I loved this book. Honestly this has been one of the best books I've ever read and it has now been added on to my mental list as one of my favorites. I'm not genuinely one for love stories unless they take part in a bigger picture, they're well written, and aren't cheesey and vomit worthy. This book was none of these. Slowly, carefully, and as non-mind boggling as possible the beautiful romance of Clare and Henry begins. This book will make you exclaim in surprise, cry, laugh, and be happy for certain events that take place even though you knew in advanced what was going to happen in certain cases. It's amazing how tied into the characters you become and how you feel for both of them. It was the time-travel aspect of the story that really pulled me in. It's written so realistically that I wouldn't be surprised if people out there really did time-travel. Maybe it seems so much more real because it was written out as sort of a curse rather than a blessing, because you can't change anything in the past, which would be the one thing you desire to do. You realize you can't tell a lot of people things because it may ruin free will or surprises for others. Also you have no control of when and where you're going to or from. Plus, you appear naked, because anything that's not part of your body... doesn't travel with you. The book is so circular too, rather than linear. Within moments, within situations, and within the entire arc... circle... of the story. A lot of times it makes you go, "Well, how does that work? I don't get it! But it does! Ah!!!" For example, if Clare never gave Henry a book of dates she wrote down for him to memorize, he never would have been able to tell her the dates to write down in the book... yeah, a lot of times it's like that, lol. There is so much more I want to say about this book, but I'm afraid of giving too much away. This story is beautiful, moving, amusing, and new. A smooth moving blend of past, present, and future as well as switching between Clare's perspective and Henry's, the story is surprisingly easy to follow. One of my favorites now, I'm sure it will be one of yours.

Người đọc Agrigoroaie Mircea từ Łobżany, Poland

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