Dữ liệu người dùng, đánh giá và đề xuất cho sách
Sách được viết bởi Bởi: Chu Đình Tới
Li com bastante interesse o mais recente livro de Mário Vargas Llosa, o prémio Nobel da literatura deste ano. Não só porque sou admirador de Vargas Llosa, mas também porque O Sonho do Celta, é esse o título, aborda a vida de Roger Casement, um dos heróis do nacionalismo irlandês e da independência do Eire. Sou, desde há anos, muito interessado pela biografia de Casement. O que primeiro me chamou a atenção na sua biografia foi o facto de ter sido cônsul de Inglaterra em Lourenço Marques, ainda no século XIX, mas o que me fez realmente interessar foi a sua vida extraordinária: pioneiro dos direitos humanos, denunciou, consecutivamente, as condições esclavagistas com que eram tratados os indígenas empregados pelas grandes companhias exploradoras da borracha, primeiro no Congo, onde teve de afrontar o poder e a popularidade de Leopoldo II, e depois na Amazónia peruana. Estes trabalhos valeram-lhe um título outorgado pela coroa britânica, que chegou numa fase em que Casement estava muito envolvido com o nacionalismo irlandês, cuja submissão colonial a Inglaterra não era, na sua opinião, diferente das outras formas cruéis de colonialismo que conheceu em África e na América do Sul. Durante a I Grande Guerra Roger Casement envolveu-se com a Alemanha no sentido de coordenar um ataque simultâneo a Inglaterra, o que lhe valeu uma acusação de traição. Foi preso quando desembarcava de um submarino alemão nas costas da Irlanda, julgado, e executado através de enforcamento na cadeia londrina de Pentonville. A sua condição de homossexual, e o facto de anotar todos os seus encontros sexuais num diário que foi encontrado, e usado, pelos ingleses, acrescentou infâmia à injúria, e Roger Casement, apesar de ter morrido em 1916, na sequência da revolta da Páscoa, em Dublin, apenas nos anos 60 viu o seu nome reabilitado como herói do nacionalismo irlandês. Quanto à obra de Vargas Llosa, trata-se de uma biografia romanceada, mais do que de um romance biográfico. Ou seja, o livro é sobretudo fruto de uma investigação sobre Roger Casement, e sobre as causas e campanhas em que esteve envolvido. Percebe-se que, mais do que a biografia do irlandês, o que interessou ao escritor peruano foi a reflexão que a sua biografia possibilitou sobre o colonialismo europeu de finais do século XIX princípios de XX, e o facto de as elites europeias se suportarem sobre o horror da exploração das riquezas mas sobretudo das populações dos territórios colonizados. O que não admira, sabendo-se que Llosa é um peruano (e parte substancial do livro tem, como já referi, por cenário a Amazónia peruana) que vive na Europa, e para mais é um escritor que nunca deixou de ter uma forte intervenção política, seja através do discurso seja mesmo da acção. Mas o facto de isto ser assim não impede Llosa de tratar com generosidade, dignidade e respeito a personagem de Roger Casement, traçando dele um perfil feito de gosto de aventura, de vocação de mundo, e de um profundo humanismo. Além disso trata com sentido e bom gosto a questão da homossexualidade, sem a escamotear e sem a diabolizar. A propósito deste aspecto vale a pena referir que um dos pontos mais controvertidos acerca da biografia de Casement tem a ver com a autenticidade dos chamados 'black diaries', precisamente o conjunto de diários em que Roger Casement apontava os seus encontros sexuais, com a mesma secura de linguagem que usava nos 'white diaries', os seus apontamentos sobre as campanhas humanitárias em que participou. A forma como as autoridades inglesas utilizaram o diário para denegrir o carácter de Casement e desencorajar as campanhas que foram feitas a favor da comutação da pena capital, levaram a que muitos defendessem que se tratava de um documento forjado. Apenas recentemente foi estabelecida a sua autenticidade, que Vargas Llosa aceita, mas defendendo que a maior parte dos relatos não passavam de fantasias: Casement escrevia, não sobre o que de facto tinha acontecido, mas sobre o que ele gostava que tivesse acontecido. É interessante, porque esta teoria de Llosa transformaria os diários numa espécie de literatura erótica avant la lettre. Não sendo defraudadas as expectativas quanto à aproximação à biografia de Roger Casement, o livro de Vargas Llosa está, todavia, sempre mais perto do ensaio do que do romance. Mesmo nas partes em que o escritor mais descola da verdade factual, como as reconstruções dos encontros na prisão, enquanto aguarda a execução, e que são capítulos mais curtos que o livro vai entremeando com aqueles em que se reconstrói o biografia de Casement, mesmo nessas partes a escrita está longe do fulgor literário que, por exemplo, transforma As Travessuras da Menina Má num romance inolvidável.
Sách được viết bởi Bởi: Brian Tracy
I loved this whole series and was able to pass it on to my 12 year old daughter. I am always excited to find books that we can share and discuss. It was a great fantasy read.
Sách được viết bởi Bởi: Kathi Appelt
I loved this book when I was a child and still do.
Sách được viết bởi Bởi: Phan An
ba inke ketabaye shariati halamo bad mikone ,vali vaghti bache boodam ye aalamsho khoondam.albate oon mogham badam mioomad.hala migin mariz boodi!are khodayi injoor migin?
Sách được viết bởi Bởi: Nhân Thị Thu Hải
I'm not a big fan of the Twilight series because it's really shallow, but this book was actually pretty good. I was disappointed that there weren't any fights that broke out, though.
Sách được viết bởi Bởi: Nhiều Tác Giả
This series is one of my guilty pleasures. The books are quick reads and highly entertaining. They are definately not intellectually challenging, but it's a great way to start my summer (a new book comes out about the same time school gets out in June)
Sách được viết bởi Bởi:
Good quiet time book.
Reading McClatchy's Twenty Questions is a small education in modern and contemporary poetry, mixed with personal remembrances of the poets and his own poetic life. And its sending me out from reading to pick up Bishop, Lowell, Merrill, Dickinson, Auden, and Merwin - but not to sing Cole Porter tunes. It ends with a reflection on Degas and a translation of Horace's Ars Poetica. Good company.
this was my favourite of all seven books
This is a very good novel, set in the first person, about the dangerous period of (future) Queen Elizabeth,when her status as an heir to the throne made her a target for imprisonment and possibly death. This novel is very detailed, a good read, and a fascinating look at the various strategies that Elizabeth employed to keep her head, literally.
Người dùng coi những cuốn sách này là thú vị nhất trong năm 2017-2018, ban biên tập của cổng thông tin "Thư viện Sách hướng dẫn" khuyến cáo rằng tất cả các độc giả sẽ làm quen với văn học này.