Matt Dunne từ Cressier, Switzerland

matthewbdunne

04/29/2024

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Matt Dunne Sách lại (12)

2019-11-20 22:30

Làm Chủ Trí Nhớ Của Bạn (Tái Bản 2014) Thư viện Sách hướng dẫn

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Com o escândalo de Bill Cliton e Lewinski como pano de fundo Roth conta através de Nathan Zuckerman (narrador-personagem) a história de Coleman Silk. Silk é um professor universitário, ex-reitor da faculdade, despedido aos 71 anos devido a uma acusação de racismo derivado a ter utilizado a palavra “spooks” numa aula (palavra que pode ter conotação racista ou pode querer dizer fantasma) referindo-se a duas estudantes negras. Este acontecimento despoleta muitos outros: a morte da sua esposa Íris, o início de um caso amoroso com Faunia (uma empregada de limpeza com metade da idade de Silk que vivia com um perturbado veterano do Vietname, e cujos filhos morreram), a descoberta da sua própria identidade (um negro com pele branca) … Este livro proporciona algumas reflexões: o que significa viver uma vida autêntica? É aceitável ou não construir uma identidade baseada numa mentira? As múltiplas visões que podem existir sobre uma mesma pessoa. O preconceito. O papel do racismo nos “dias de hoje” …. (o que não significa que o livro dê resposta a estas questões) Aspectos que gostei: - A escola (universidade) e a política. A relação entre estas duas vertentes em que aparentemente a política ganha. Gostei muito quando a acção se desenrolava em torno da faculdade e/ou de Delphine Roux … pena terem sido tão poucas. - A escrita: na minha opinião cada palavra foi cuidadosamente escolhida e planeada. - Muito inteligente a ténue ligação entre Silk e Cliton e o enquadramento temporal que foi dado. - A visão e a vida de um veterano de guerra. O lado pós-guerra foi muito interessante. - O último 1/3 do livro é realmente muito bom … para terem a noção levei 2 meses a ler este livro – que tem pouco menos de 300 páginas - (bem sei que pelo meio interrompi este para ler outro livro), sendo que li as últimas 80 (mais ou menos) em 2 dias. Aspectos que não gostei: - Capítulos muito longos, vários pontos de vista no mesmo capítulo separados apenas por um parágrafo. - Achei pouco credível a “caça às bruxas” que a palavra “spooks” originou, especialmente por estarmos a falar num meio universitário no fim da década de 90 (é desta situação “caricata” que vem o peso da história … mas para mim difícil de acreditar). - O fim condutor da história nem sempre é temporal … neste caso (neste livro) penso que a história teria ganho se existisse a linha temporal … saber logo no início que personagem A acaba por morrer tirou um pouco a expectativa. - O arrastar da história, especialmente nos primeiros 2/3. - A relação Silk e Faunia não foi lá muito bem conseguida ... faltou na minha opinião emoção. O saldo final é positivo, no entanto esperava mais, muito mais do eterno candidato ao Nobel… e realemnte é pela última parte do livro e por pérolas como esta que o saldo é positivo: “- É o resultado de ter sido criado entre nós – disse Faunia. É o resultado de passar toda a vida com pessoas como nós. A manha humana – acrescentou, mas sem repulsa, desprezo ou condenação. Nem sequer com tristeza. As coisas são como são – à sua maneira seca e concisa, era só isso que ela estava a dizer à rapariga que dava de comer à serpente: nós deixamos uma mancha, deixamos um rasto, deixamos a nossa marca. Impureza, crueldade, mau trato, erro, excremento, sémen. Não há outra maneira de estar aqui. Não tem nada a ver com desobediência. Nem com graça, ou salvação, ou redenção. Está em todos. Sopro interior. Inerente. Determinante. A mancha que existe antes da sua marca. Sem o sinal de que está lá. A mancha que é tão intrínseca que não precisa de uma marca. A mancha que precede a desobediência e confunde toda e qualquer explicação e compreensão. É por isso que toda a purificação é uma anedota. E uma anedota bárbara, ainda por cima. A fantasia da pureza é aterradora. É demencial. O que é a ânsia de purificar senão impureza? Tudo quanto estava a dizer acerca da mancha era que ela é inelutável. Essa era, naturalmente, a visão de Faunia a esse respeito: as criaturas inevitavelmente manchadas que nós somos.” E continua … (página 189, na edição da colecção sábado)

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